Uma denúncia feita recentemente pelo vereador Valézio Armani (PSD), de Barra de São Francisco a respeito da existência de uma possível “máfia” na venda de areia a particulares pode render ações irreparáveis na justiça contra várias pessoas, inclusive, para vereador licenciado, funcionários, prefeito, entre outros.
“Estamos encaminhando documentos ao Ministério Público, e ainda segundo o que se comenta entre alguns funcionários, que pode estar existindo uma suposta “máfia da arreia”, que pode estar usando máquinas e caminhões da prefeitura para retirar e vender areia”, disse Valézio.
Está comprovado que a Prefeitura de Barra de São Francisco forneceu areia para a empresa privada que foi contratada para a reforma do Estádio Municipal. A Promotoria de Justiça do município quer saber porque máquinas e servidores do município estão a serviço de uma empresa que foi contratada e recebe para fazer as obras no Estádio Municipal Joaquim Alves de Sousa, no bairro Campo Novo.
O empresário e comerciante Martinho Eugênio Gomes, mas conhecido como “Martinho da Granja”, foi chamado pelo Ministério Público para apresentar a licença ambiental para a extração de areia em sua propriedade, nas proximidades do Polo Industrial.
Na Promotoria de Justiça o Senhor “Martinho da Granja” teria dito que não comercializa areia e nem tem interesse em fazer a sua extração. Segundo ele, o vereador Emerson Lima lhe pediu para retirar uma quantidade de areia em sua propriedade, para que fosse utilizada na reforma do Campo de Futebol e uma máquina carregadeira da prefeitura foi enviada ao local e retirou a areia.
Vale lembrar que o atual secretário de Transporte da prefeitura de Barra de São Francisco, é o vereador Emerso Lima, mas ele está licenciado. Quem ocupa a vaga de Emerson na câmara municipal é o vereador “tampão”, Admilson Brum (PP).
Nossa equipe de reportagem entrou em contado com o Ministério Público, que por sua vez confirmou as informações.