A polícia civil de Barra de São Francisco, informou a imprensa nesta segunda feira, 25/05/2020, que o suspeito de abuso e da morte de uma criança de 2 anos, no último dia 20/05/2020, no Córrego Palmital, próximo ao distrito de Vila Monte Sinai (Vermelha), interior de Barra de São Francisco, se apresentou na 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil acompanhado de um advogado.
Contra ele havia o mandado de prisão temporário expedido pela justiça de Barra de São Francisco. De acordo com as primeiras informações o suspeito M.F.M negou sua participação no fato ocorrido. O suspeito ficará detido por causa do mandado de prisão contra ele, mas poderá ser liberado ou não nas próximas horas ou durante a semana que se inicia.
O caso continua sendo investigado pela polícia civil de Barra de São Francisco. O delegado que acompanha o caso deverá divulgar nota nas próximas horas sobre o depoimento do padrasto da menina, mesmo porque o caso teve uma repercussão muito grande em Barra de São Francisco e região. A policia civil e militar trabalham em conjunto neste caso.
Entenda o caso
Há suspeita de que a criança tenha sofrido violência sexual antes de ser encontrada. Ela foi conduzida para o Departamento Médico legal (DML) de Colatina para exames, que apontaria as causas da morte da criança.
Informações obtidas junto ao Posto Avançado do Corpo de Bombeiros, de um dos policiais que atenderam a ocorrência do suposto afogamento, é de que não poderiam dar mais detalhes sobre o assunto, por tratar-se de uma criança e de suspeita de violências sexual.
Na 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil (14ª DPRC), o delegado titular, Leonardo Forattini, confirmou que o caso está sob investigação, mas que não pode dar mais detalhes sobre o mesmo, no momento. Segundo uma servidora da 14ª DPRC, ele deverá falar sobre o assunto assim que houver resultado da autópsia no DML de Colatina.
No Conselho Tutelar de Barra de São Francisco, também não há, ainda, conhecimento sobre a situação. A presidente do Conselho, Jéssica Vieira disse à nossa reportagem que não tinha conhecimento da situação e que, nestes casos, a entidade não tem nenhuma ação a ser tomada, porque não tem atribuição investigativa.
O comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar do 11º BPM, capitão Vitor Prates, em entrevista à nossa reportagem disse que, como o primeiro registro é de afogamento, o caso teria ido direto dos Bombeiros para a 14ª DRPC.
Colaboração: Weber Andrade (ocontestado)