“Faz-se necessário falar abertamente sobre “suicídio”“, explica a psicóloga francisquense Joselaine Lopes.
Segundo Joselaine, conscientizar as pessoas a conhecerem melhor sobre esse problema, os possíveis sinais e formas de ajudar, pode ser um passo crucial para redução dos casos que tem crescido em grande magnitude.
O tema precisa ser seriamente abordado como medida preventiva, pois a proporção dos números de tentativas e atos consumados tem se elevado, e as ocorrências não têm sido fatos meramente exclusivos das mídias e telejornais. “Cada vez mais, os índices de suicídios vêm aumentando no nosso meio social. Isso é alarmante!”, alerta.
A psicóloga destaca que é preciso acabar com o mito sobre o pensamento de “quem fala, não faz”, não subestimar o sofrimento real do outro. “A maioria das pessoas com ideações suicidas não querem propriamente a morte física. O suicídio pode estar vinculado aos transtornos mentais ou até a um formato errôneo de encerrar com a dor de um sofrimento vivenciado que pode sim, ser superado“, explica Joselaine.
A psicóloga detalha alguns
OUVE-SE PEDIDOS DE SOCORRO!
Adolescentes, jovens, adultos, homens, mulheres, não importa a idade, gênero, religião ou classe social. Os motivos podem ser diferentes, mas o grito repercute no mesmo ruído avassalador.
“Gostaria de dormir e não mais acordar”
“Não aguento mais viver assim, quero desaparecer”
“Não encontro solução pra essa vida, não há mais o que eu possa fazer”
“Minha existência não faz sentido”
“Deixarei de ser um peso em breve”
Joselaine Lopes diz que se repertórios como esses, ou com o mesmo sentido, costumam se fazer presente. Se você se sente no limite, angustiado, sem esperança, desesperado, melancólico, depressivo e permeado de comportamentos de risco.
“Se você, algum amigo ou membro da sua família se depara com um estado emocional debilitado, a ponto de pensar que tirar a própria vida se torna uma possibilidade. Não deixe de procurar apoio de alguém próximo e ajuda profissional. Por mais difícil que seja não tome para si mesmo uma atitude irreversível. Suicídio não é a saída. Vamos exercitar a prática construtiva da empatia. Experimentar olhar para o outro, de modo que vai além da forma que sempre estamos acostumados a ver, sentir, ouvir…”, finalizou a psicóloga.
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Psicóloga – CRP 16/5414
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