É crítica a situação causada pela estiagem prolongada que já afeta o abastecimento de água em Colatina, a produção verduras e frutas, leite e perdas na safra de café de 2015 no Norte e Noroeste o Espírito Santo.
Sem que uma gota de chuva caia na região há mais de um mês, a seca não dá trégua em praticamente todas as cidades do Noroeste do Estado. O sol quente dizima pastagens, lavouras de café, banana, goiaba e uva conforme aponta relatórios de emergência elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper) enviados ao governo do Estado na última quinta-feira,15.
Segundo Demoner, a lâmina d’água do Rio Doce não passa de 29 cm com uma vazão de 235 m³/s, menos da metade da média anual do maior rio do Espírito Santo que agoniza em meio aos bancos de areia. “A ordem é evitar o desperdício. Além da seca severa tivemos problemas com os flutuantes e bombas que estragaram”, disse.
O sol abrasador é o para o agrônomo Euridis Batisti, do Incaper de Colatina um dos principais fatores para abrupta perda nas lavouras de café devido à queima dos grãos e o aparecimento de pragas.
“As regiões de São João Grande, Barra Seca e São Luiz, ao norte de Colatina são as mais prejudicadas. Vários córregos já secaram, impedindo de molhar o café. Nas áreas de Baunilha, São João Pequeno e Paul de Graça Aranha, os Termos de Ajuste de Conduta (TAC) contribui para equilibrar e socializar o uso da água na irrigação”, disse o agrônomo Batisti.
Em Pancas, o córrego Aricanga secou e os outros na localidade de São Pedro estão à beira da exaustão e o prejuízo nas lavouras de café ultrapassa a 15% segundo o agrônomo Marcos Stur do Incaper de Pancas.
Por: Nilo Tardin