Uma fábrica de móveis pegou fogo em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, na tarde desta terça-feira (23). O fogo foi controlado e ninguém ficou ferido.
O incêndio começou nos fundos do local e se espalhou rapidamente, segundo relato de testemunhas. A fumaça podia ser vista de longe. Funcionários estavam trabalhando no momento.
O dono da fábrica contou que as primeiras chamas foram vistas em um depósito de espuma, área em que, segundo ele, não havia cabeamento elétrico.
“A gente não sabe como aconteceu. Foi muito rápido, questão de minutos. Derreteu tudo”, relatou o empresário Mário Nascimento.
Uma funcionária relatou o momento de desespero ao perceber o incêndio. “Eu senti aquele calor e, quando olhei para cima, já começaram aquelas bolas de fogo. Saí correndo, passei dentro da cabine, já passei rolando no meio da fumaça e estava estourando tudo. Estou viva por um milagre de Deus”, contou a costureira Amarilda Paulista.
A fábrica fica no bairro Carlos Germano Naumann, próxima da sede do Corpo de Bombeiros. Os militares chegaram rapidamente e conseguiram impedir que o fogo se espalhasse pelo prédio.
Ainda assim, os bombeiros precisaram dos reforços de uma equipe de Baixo Guandu, por causa da dificuldade para controlar as chamas.
O calor intenso e o risco de desabamento do teto dificultaram o acesso dos bombeiros, que precisaram abrir buracos na parede de uma churrascaria, que fica ao lado da fábrica, para que a fumaça saísse e o fogo fosse apagado pelo lado de fora.
“Ali você tinha tudo que você não queria ter para o incêndio. Você tem aglomerado [de madeira], você tem madeira, você tem estofado, você tem tinta. Então, você tem muito material inflamável. Isso fez com que aumentasse muito potencial e dificultasse o combate às chamas. Mas conseguimos chegar no controle desse incêndio”, declarou o major Malacarne, do Corpo de Bombeiros.
Por causa do incêndio, o trânsito ficou lento em um trecho da BR-259. A avenida em frente à fábrica ficou interditada durante 3 horas e foi liberada quando o fogo foi controlado.
O dono da fábrica estima um prejuízo em torno de R$ 500 mil reais.
Fonte: g1-es