Deputado questiona valor de aluguel do prédio da Procuradoria Geral do Estado, alugado por R$ 300 mil

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Procurador-geral: Rodrigo Rabello Vieira
Procurador-geral: Rodrigo Rabello Vieira

O deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD) criticou duramente o custeio do governo do Estado, duramente a sessão ordinária da Assembleia Legislativa. Na opinião dele o custeio tem contribuído decisivamente para as dificuldades enfrentadas atualmente para a realização de obras públicas.

“Hoje na CPI dos Guinchos, tomamos conhecimento de que o Detran gasta mais de R$ 200 mil por mês para manter um pátio que abriga carros abandonados, motos abandonas. São quase R$ 9 milhões em cinco anos. Dá pra comprar uma fazenda de 80 alqueires na Serra”, compara.

Outra situação embaraçosa apontada pelo deputado é a do prédio da Procuradoria Geral do Estado, alugado por R$ 300 mil mensais, fora condomínio e energia. “A gente vê que falta dinheiro no Estado exatamente porque o dinheiro do Estado está neste custeio exagerado, nestas contas, que não tem fim. Só nestes dois aluguéis o governo paga mais de R$ 500 mil”, observa.

Enivaldo disse ter tomado conhecimento de que os contratos de internet do Estado são com a Oi, pagando dez mais vezes o valor do mercado. “O próprio Estado tem contrato com valores dez vezes menores”. Ele salienta que os aluguéis pagos ao pátio do Detran poderiam estar sendo utilizados em serviços de saúde, obras e outras.

“Não existe como governar um Estado onde toda a arrecadação é consumida em contratos superfaturados, totalmente desnecessários. E digo mais: este plano de ação do Detran para arrecadar IPVA e fazer remoção de carros está falido. Tanto está falido que tem 20 mil carros abandonados, que os proprietários largaram prá lá. Então esse sistema montado pelo Detran é falido e não dá lucro, dá prejuízo. E não precisa de remoção para arrecadar, além de remoção ser uma forma coercitiva, abusiva. Ninguém pode reter o patrimônio do outro para cobrar imposto. Isto nem na ditadura militar, nem nos governos de exceção, nem na terra de Herodes”, concluiu.

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