2015: Estiagem prolongada causa prejuízos em Vila Pavão

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10440186_786782851358421_7001649500823808006_n-800x600-640x480Segundo os técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a seca no Espírito Santo é do ponto vista meteorológico e está associada ao baixo volume de chuva que ocorreu no ano de 2014, o que por sua vez, ficou abaixo da média histórica.

Se observarmos o gráfico pluviométrico de Vila Pavão, disponível no instituto, vamos perceber que o volume de chuvas, vem diminuindo ao longo dos últimos anos.  Para se ter ideia, no ano de 2013 caiu no município 1.117 mm de chuva. Em 2014, o índice desceu para 800,3 mm.   Já o ano de 2015 iniciou com um nível preocupante. Até o momento choveu apenas 10 mm, um dos menores índices registrado para um mês de janeiro.

Vila Pavão não é cortado por nenhum grande rio. Sua estrutura hídrica é composta por um conjunto de córregos que em situação normal, fornece água a contento para o consumo humano, animal e para irrigação.

A longa estiagem, no entanto,  já causa transtornos e preocupação nos habitantes das zonas urbanas  e muitos prejuízos no meio rural.  O sistema de abastecimento de água tratada para a população urbana está no limite. O Córrego Socorro, onde está localizada a estação de captação da Cesan que fornece água  para a sede do município, do ponto em que foi represado para a frente,  está praticamente seco. No distrito de Praça Rica,  a situação é mais grave ainda. A maior parte da  água do Córrego de mesmo nome que abastece a localidade está sendo sugada pelas bombas dos produtores rurais que a utilizam na irrigação de lavouras. No distrito de Todos os Santos, o fornecimento de água tratada para cerca de 100 famílias da localidade já começa a sentir os efeitos  com o baixo volume dos córregos.

De acordo com a Defesa Civil local, os principais córregos e barragens do município estão secando. A água não corre mais perenemente no Córrego Socorro, Córrego Laginha, Córrego Peneira, Córrego São Sebastião, Córrego Bela Aurora, entre outros.

O pouco fluxo de água nos leitos dos córregos está acarretando falta de água nas propriedades também e isso está gerando um forte impacto na cafeicultura e pecuária, as principais atividades econômicas do município.

De acordo com dados preliminares divulgados pelo chefe do escritório do Incaper de Vila Pavão, Rogério Durães de Oliveira, a cafeicultura do município já acumula prejuízos em torno de 15% a 20%; pecuária de leite de 25% a 30%; fruticultura 20% e culturas anuais 40%.

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